CENTRO EDUCACIONAL DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL - CEDEP
Auxiliar de Tomografia Computadorizada
Gabriel Bezerra de
Oliveira.
tnrrn@outlook.com
Aluno do curso
tecnológico em radiologia.
Universidade Potiguar
do Rio Grande do Norte.
OLIVEIRA
G, B. Auxiliar de Tomografia Computadorizada (Trabalho
de conclusão do curso de auxiliar de ressonância magnética para o
centro educacional de desenvolvimento profissional CEDEP a nota obtida
foi 9,3).
Este
trabalho foi desenvolvido baseado nas normas da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas), com o objetivo de construir o (TCC) trabalho de conclusão de
curso da instituição de ensino CEDEP (Centro educacional de desenvolvimento
profissional) baseado no que foi ensinado em sua modalidade.
Auxiliar de Tomografia Computadorizada
1. Introdução:
Consiste
em uma tecnologia de captação de imagem possível por princípios físicos e
químicos que representam uma secção de corpo. É obtida através dos
processamentos de imagens atenuadas nos tecidos e sensibilizada em detectores,
organizadas e processadas por sistema digital nos computadores em sistema
binário sendo possível sua representação virtual nos planos 2D e 3D em
reconstruções e planejamentos. Seu método principal é estudar a atenuação de um
feixe de raios X durante seu trajeto através de um segmento do corpo; no
entanto, ela se distingue da radiologia convencional por diversos elementos,
atualmente a TC além de ser utilizada nos meios para diagnóstico médico também
é muito utilizada para à indústria na fabricação e projetação de peças em 3D para x seguimentos
industriais.
2. Desenvolvimento:
Para obter uma TC, o paciente é
colocado numa mesa que se desloca para o interior de um anel de cerca de
70 cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de Raios-X, num
suporte circular designado gantry.
Do lado oposto à ampola encontra-se o detector responsável por captar a
radiação e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado.
Nas máquinas sequenciais ou de
terceira geração, durante o exame, o “gantry” descreve uma volta completa
(360º) em torno do paciente, com a ampola a emitir raios X, que após atravessar
o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses
dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de
absorção ao longo da seção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de
uma imagem. A “mesa” avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para
obter uma nova imagem, alguns milímetros ou centímetros mais abaixo.
Os equipamentos designados
“helicoidais”, ou de quarta geração, descrevem uma hélice em torno do corpo do
paciente, em vez de uma sucessão de círculos completo. Desta forma é obtida
informação de uma forma contínua, permitindo, dentro de certos limites,
reconstruir imagens de qualquer seção analisada, não se limitando portanto aos
"círculos" obtidos com as máquinas convencionais. Permitem também a
utilização de doses menores de radiação, além de serem muito mais rápidas. A
hélice é possível porque a mesa de pacientes, ao invés de ficar parada durante
a aquisição, durante o corte, tal como ocorre na tomografia convencional,
avança continuamente durante a realização dos cortes. Na tomografia
convencional a mesa anda e pára a cada novo corte. Na helicoidal a mesa avança
enquanto os cortes são realizados.
Atualmente também é possível encontrar
equipamentos denominados DUOSLICE, e MULTISLICE, ou seja multicorte, que, após
um disparo da ampola de raios x, fornecem múltiplas imagens. Podem possuir 2,
8, 16, 64 e até 128 canais, representando maior agilidade na execução do exame
diagnostico. Há um modelo, inclusive, que conta com dois tubos de raios-x e
dois detectores de 64 canais cada, o que se traduz em maior agilidade para
aquisição de imagens cardíacas, de modo que não é necessário o uso de
betabloqueadores. Permite também aquisições diferenciais, com tensões
diferentes em cada um dos emissores, de modo a se obter, por subtração, realce
de estruturas anatômicas.
3. CONCLUSÃO:
3.1 Vantagens
A
principal vantagem da TC é que permite o estudo de "cortes" ou
secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela
radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas
do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é
mais nítida. Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A
TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao
passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. Desta forma,
é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seriam visualizadas em
radiografias comuns, ou através de métodos invasivos, sendo assim um exame
complementar de diagnóstico de grande valor.
3.2
Desvantagens
Uma das
principais desvantagens da TC é devida ao fato de utilizar radiação X. A
principal característica deste tipo de radiação é que é ionizante, ou seja, tem
a capacidade de arrancar elétrons dos átomos por onde passa. Este tem um efeito
negativo sobre o corpo
humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível
sobretudo em células que se
multiplicam rapidamente. Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja
muito baixo, é de extrema importância que as exposições médicas à radiação
ionizante sejam controladas de forma adequada dentro do princípio de ALARA e
das normas de proteção radiológica. Este exame tem se tornado, com o passar dos
anos, um dos principais métodos de diagnóstico por imagem para avaliação de
estruturas anatômicas.
4.Referência
WIKIPEDIA. Introdução a tomografia computadorizada. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula> Consulta: 17/10/2016.
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